domingo, 31 de maio de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
sexta-feira, 29 de maio de 2009
domingo, 17 de maio de 2009
EU E OS OUTROS
SOU QUILOMBOLA
SOU QUILOMBOLA
Sou Quilombola urbano
Que traz na pele
E nas cores dos panos
a resistência ao secular sistema escravista
Assim como às formas
De discriminações contemporâneas
Sou Quilombola
Da vida suburbana
Que traz na memória
As lembranças do tempo da cana...
Mas que agora luta
Com todas as forças
Para obter liberdade soberana
Sou Quilombola
Que não nego a descendência
Da estirpe de Zumbi
Minha Negra Consciência
Sou Quilombola
Com certeza
Que busca a todo instante
A legitimidade da Consciência Negra
(Poesia de autoria do professor e poeta Roberto Jorge Alves Cerqueira)
VAMOS ESTUDAR UM POUCO
LINGUAGEM E LÍNGUA
Linguagem é a representação do pensamento por meio de sinais que permitem a comunicação e a interação entre as pessoas.
-Linguagem verbal: é aquela que tem por unidade a palavra.
-Linguagem não verbal: tem outros tipos de unidade, como gestos, o movimento, a imagem e etc.
-Linguagem mista: como as histórias em quadrinhos, o cinema e a tv que utilizam a imagem e a palavra.
LÍNGUA
É o tipo de código formado por palavras e leis combinatórias por meio do qual as pessoas se comunicam e interagem entre si.
VARIEDADES LINGUÍSTICAS:
São as variações que uma língua apresenta, de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada.
-Norma culta: é a língua padrão, a variedade lingüística de maior prestígio social.
-Norma popular: são todas as variedades lingüísticas diferentes da língua padrão.
DIALETOS:
São variedades originadas das diferenças de região, de idade, de sexo, de classes ou de grupos sociais e da própria evolução histórica da língua (ex.: gíria)
INTENCIONALIDADE DISCURSIVA: são as intenções, explícitas ou implícitas, existentes na linguagem dos interlocutores que participam de uma situação comunicativa.
BRINCADEIRA COM AS PALAVRAS
INUTILIDADES
(José Paulo Paes)
Ninguém coça as costas da cadeira
Ninguém chupa a manga da camisa
O piano jamais abana a cauda.
Tem asa, porém não voa, a xícara.
De que serve o pé da mesa se não anda?
E a boca da calça se não fala nunca?
Nem sempre o botão está na sua casa.
O dente de alho não morde coisa alguma.
Ah! Se tratassem os cavalos do motor...
Ah! Se fosse de circo o macaco do carro...
Então a menina dos olhos comeria
até bolo esportivo e bala de revólver.
(José Paulo Paes)
Ninguém coça as costas da cadeira
Ninguém chupa a manga da camisa
O piano jamais abana a cauda.
Tem asa, porém não voa, a xícara.
De que serve o pé da mesa se não anda?
E a boca da calça se não fala nunca?
Nem sempre o botão está na sua casa.
O dente de alho não morde coisa alguma.
Ah! Se tratassem os cavalos do motor...
Ah! Se fosse de circo o macaco do carro...
Então a menina dos olhos comeria
até bolo esportivo e bala de revólver.
SER DIFERENTE
O menino negro não entrou na roda
O menino negro não entrou na roda
das crianças brancas - as crianças brancas
que brincavam todas numa roda viva
de canções festivas, gargalhadas francas...
O menino negro não entrou na roda.
E chegou o vento junto das crianças
- e bailou com elas e cantou com elas
as canções e danças das suaves brisas,
as canções e danças das brutais procelas.
O menino negro não entrou na roda.
Pássaros, em bando, voaram chilreando
sobre as cabecinhas lindas dos meninos
e pousaram todos em redor. Por fim,
bailaram seus vôos, cantando seus hinos...
O menino negro não entrou na roda.
"Venha cá, pretinho, venca cá brincar"
- disse um dos meninos com seu ar feliz.
A mamã, zelosa, logo fez reparo;
o menino branco já não quis, não quis...
O menino negro não entrou na roda.
O menino negro não entrou na roda
das crianças brancas. Desolado, absorto,
ficou só, parado com olhar cego,
ficou só, calado com voz de morto.
(Geraldo Bessa Victor. www.revista.agulha.nom.br/gb01.html
O PRAZER DE CHEGAR
O PRAZER DE CHEGAR
Que caminhada! Difícil jornada...
Caminhamos tanto para chegarmos aqui.Escalamos montanhas, nadamos rios e mares.
Conquistamos lugares difíceis, impenetráveis,louváveis, antes apenas sonhado.
Hoje, olho para trás...Meu Deus, quanto tempo faz?
Parece que foi ontem, o sol ainda estava pra nascer!
Houve chuvas, ventos, trovões...Mas passou também brisas, abonando os grandes tufões.
Janeiros, junhos, dezembros...Verões, invernos, primaveras...O cair da tarde, a escuridão da noite.
Foi ontem...O sol estava nascendo. Hoje está se pondo, morrendo.
Não somos mais como outrora. Entramos crianças, sairemos adultos.
Alegrias, desilusões, decepções, companherismo,egoísmo, altruísmos.
Vivemos tantos sentimentos...Fomos transformados a cada momento.
O que aprendemos nunca será apagado. Não foi apenas conhecimento...Foi amizade, felicidade, vontade.
Agora? Será apenas saudade...
(Texto criado pela Professora Ana Regina Sena)
VARIEDADE LINGUÍSTICA (essa é a nossa Língua Portuguesa)
Essa é do Vicente Matheus, dirigente do Corinthians quando lhe foi perguntado, se o então jogador Sócrates seria negociado:
- "O Sócrates é inegociável, invendável e imprestável"
MAIS UMA:
Quando Vicente Matheus estava querendo conversar com o então prefeito Jânio Quadros, impaciente a secretária tenta acalmá-lo:
- Sr Vicente, o Prefeito está atendendo um pessoal que veio de Brasilia e logo atenderá o Sr.
Ele responde:
- Eu vim de Mercedes, tinha de ser atendido primeiro!
- Eu vim de Mercedes, tinha de ser atendido primeiro!
POESIA DO "PORQUE" (Sugestão para se trabalhar o uso do "porque" )
POR QUÊ?
Por que o amor deixa a gente doido, sem sentido, nem noção?
O porquê não tem explicação, nem tão pouco razão.
Você passa o tempo pensando em alguém, parece que está parado, sem se mexer.Por quê?Porque quando o amor vem é assimFortalece um pouco de você e de mim.
É um não sei quê que vem ardendo,Correndo pra te ver e nunca te perder...Por quê?
Vou deixar fluir, quero é fruir,porque é sonho, é esperança, será uma saudade que terei apenas na lembrança.
Amor é mania, alegria, fantasia...
Por que é dor que desatina sem doer, É fogo que arde sem se ver?Por quê?
O amor é sufoco, troço de louco,pessoas trocam flores e socos.
Quem consegue entender o porquê de ser assim?
Não quero responder, apenas entender e saber:
Por quê?
(Texto criado pela professora Ana Regina Sena para trabalhar o "Uso do porque" na sala de aula).
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